Olá Pessoal, tudo bem?
Quem ai também é apaixonada
pelas joias da caixinha azul e sonha em um dia poder ter uma para chamar de
sua?
Hoje venho compartilhar com
vocês a história dessa marca tão fantástica que produz peças maravilhosas, as
quais se tornam o sonho de consumo de qualquer mulher.
A história
Foi criada em 18 de setembro
de 1837, quando os jovens Charles Lewis Tiffany e John B. Young, com apenas US$
1 mil para investir em um bom negócio, fundaram a Tiffany, Young & Ellis na
cidade de Nova York, exatamente no número 259 da Broadway. O Ellis no nome da
nova loja, derivava do primo rico de Tiffany, J. L. Ellis, que foi convidado
para investir na empresa e começou a trazer da Europa peças com grande
potencial de venda. O estabelecimento vendia produtos de papelaria e artigos de
luxo para a casa e escritório, fechando o caixa em seu primeiro dia com vendas
de US$ 4.98. Uma das novidades da loja era a etiqueta com preço não negociável,
uma política revolucionária para a época. Rapidamente eles conquistaram a
clientela com o primeiro lote de joias variadas, de uma coleção chamada Palais
Royal. Isto porque, naquela época em Nova York, poucas mulheres tinham alguma
peça que pudessem chamar de “real” e esse toque de nobreza as encantou. Em 1845
foi lançado o primeiro catálogo da loja, o mesmo que até hoje é chamado de The
Blue Book. Pouco depois, em 1848, a empresa iniciou a criação de joias em ouro.
Com o passar dos anos, a loja
foi sendo incorporada ao crescimento da cidade, fazendo parte dos momentos mais
celebrados na vida de seus clientes. Presentes de aniversários, pratarias,
anéis de noivados e até artigos para bebês podiam ser encomendados em suas
vitrines e prateleiras. Além é claro do serviço de listas de casamentos.
Charles Tiffany assumiu o controle total do negócio em 1853 e mudou o nome da
loja para TIFFANY & CO. Mas o reconhecimento internacional chegou mesmo em
1867. Durante a Exposição Universal de Paris, a marca foi contemplada com o
prêmio “Qualidade em Prata”, fato inédito para as casas americanas de design
até então, o que a colocou em condições de igualdade com as tradicionais
joalherias europeias. O ramo de joias e relógios só foi conquistado três anos
depois, no início de 1870, especialmente com o lançamento de um coleção de
joias em prata.
O filho de Charles, Louis
Comfort Tiffany, estabeleceu em 1902 o departamento de designer e manufatura de
joias, conhecidos como Tiffany Art Jewerly. Um andar inteiro da joalheria foi
dedicado à exibição desse departamento, que funcionava como uma espécie de
laboratório de criação para o jovem e talentoso designer. Ele chegou a ser chamado
para redecorar a Casa Branca, porém ficou mais conhecido por suas peças
coloridas e esmaltadas, esculpidas em forma orgânica. Inspiradas na flora e
fauna americana, elas refletiam o espírito do Art Nouveau. Joias e objetos de
design como as famosas Tiffany Lamps (tradicionais e coloridos abajures feitos
de diferentes tonalidades de vidros) iriam se tornar peças de colecionadores,
presença garantida nos acervos de grandes e renomeados museus ao redor do
mundo.
Em 1940, a TIFFANY & CO.
se mudou para o atual endereço: 727, 5ª Avenida, esquina com a Rua 57. O
elegante prédio art déco de cinco andares, desenhado pela firma
Cross&Cross, é atualmente um ponto turístico de Manhattan, por onde passam
de 5 a 7 mil pessoas por dia. A entrada da loja é guardada por uma estátua de
bronze mitológica do Deus Atlas feita pelo artista H.F. Metzler. A estátua de
aproximadamente trinta centímetros está em poder da empresa desde 1850.
Conforme diz a lenda, o relógio da estátua parou de funcionar uma única vez, às
7h22min, hora exata do falecimento do Presidente Lincoln, em 15 de abril de
1865. Sem dúvida, esta é apenas uma das inúmeras histórias que fazem da marca
uma lenda viva.
Na década de 1950, o designer
Jean Schlumberger foi convidado para ser o desenhista exclusivo da marca, dando
continuidade a um legado de designers de renome, assinando coleções autorais.
Ele tornou-se o “queridinho” de mulheres notáveis como a temida editora de moda
Diana Vreeland e da primeira-dama americana, Jackie Kennedy. De tanto aparecer
publicamente, os braceletes de esmaltação paillonée, assinados por ele, ficaram
conhecidos como Jackie’s Bracelets. Somente em 1963, a marca inaugurou sua
primeira loja fora da cidade de Nova York, em São Francisco, estado da
Califórnia. E em 1972 inaugurou sua primeira loja internacional no Japão,
iniciando a expansão internacional da marca.
Dois anos depois, em 1974, a
designer italiana Elsa Peretti introduziu seu trabalho na TIFFANY & CO.,
mudando o curso do design das joias, com desenhos de linhas leves, limpas e sensuais.
Na época, a tradicional revista Newsweek publicou a seguinte nota: “Desde o
Renascimento não se via algo tão diferente na maneira como as pessoas usam
joias”. A designer imprimiu um toque de modernidade que faltava à marca, com
peças de formas orgânicas feitas de prata e laca, além do tradicional ouro,
platina e pérola, caracterizadas pela abstração de formas naturais, como
lágrimas, corações, ossos, maçãs, feijões e estrelas dos mar. Suas peças, de
forma anatômica, movimentam-se com o corpo.
Nos anos de 1980, Jonh Loring, então diretor criativo da
marca, convidou sua amiga Paloma Picasso para trabalhar na empresa. A filha
predileta do mestre Picassso rapidamente absorveu o espírito da marca,
desenvolvendo uma linha que refletia o seu próprio estilo, reagindo ao fascínio
da época pelo poder. Somente em 1986, a marca ingressou no mercado europeu com
a inauguração de uma luxuosa loja na cidade de Londres. Esta década também foi
marcada pelo lançamento de suas primeiras fragrâncias. No Brasil a TIFFANY
& CO. desembarcou em 2001 com a inauguração de uma loja no sofisticado
Shopping Iguatemi em São Paulo. Em outubro de 2003, mais uma loja foi aberta na
cidade, dessa vez na Rua Haddock Lobo; transferida em 2008 para o Shopping
Cidade Jardim. Atualmente as cinco lojas no Brasil (São Paulo, Rio de Janeiro,
Curitiba e Brasília), juntamente com a recém-inaugurada unidade de Bogotá, são
os únicos pontos de venda da marca na América do Sul. Não é novidade que as
joias da marca TIFFANY & CO. há muito tempo exercem um verdadeiro fascínio
sobre as pessoas, principalmente as mulheres. Esse encanto permite que a
empresa continue crescendo cada vez mais, independente do cenário econômico não
muito animador. Os lucros da empresa não param de crescer.
Centenária, a marca mantém sua
tradição de desenhar peças perfeitas, com designs atemporais, para serem usados
em todas as ocasiões. Qualquer peça que leva a assinatura TIFFANY & CO.
envolve um design inovador, meticulosa seleção de materiais e trabalho
artesanal do mais alto grau. Tal qualidade impecável combinada com reconhecido
valor construíram a tradição de confiança e confidência dos consumidores mais
exigentes. Foi deste modo que a marca TIFFANY & CO. se transformou em sinônimo
de bom gosto, glamour e elegância no mundo inteiro.
A desejada caixinha azul
Existe algo nos estoques da
mítica joalheria TIFFANY & Co. que milionário nenhum do mundo pode comprar.
Não importa o valor oferecido. Não importa quem seja o tal cliente. Não
importam seus motivos. A peça está lá somente para ser dada. É a clássica caixa
azul que embala os desejados produtos da marca. Este verdadeiro ícone da
cultura americana foi adotado em 1837 e batizado oficialmente de TIFFANY BLUE
BOX, sempre coroada com uma fita de cetim branco. A importância desse ícone é
tamanha, que os funcionários da joalheria passam por um treinamento para
aprender a fazer o laço que fecha este ícone, pois ele deve se desmanchar com
suavidade e elegância ao ser desfeito. Esse tom de azul turquesa foi registrado
como marca, utilizada nas sacolas, catálogos, embalagens, materiais
promocionais e comunicação da TIFFANY. Com o passar do tempo a cor azul se
tornou parte de identificação da marca. Batizado de “TIFFANY BLUE”, este tom de
azul garante que os embrulhos que envolvem os produtos da marca sejam desejados
e reconhecidos a muitos metros de distância. Famosa por ser entregue apenas ao
adquirir uma joia, em 1906 o tablóide inglês The Sun chegou a publicar: “a
TIFFANY tem algo em estoque que não se pode comprar independente do dinheiro
que você disponha: uma de suas caixas”. Afinal, dentro dela pode vir tanto um
anel de quase meio milhão de reais quanto um simples pingente de R$ 300. Neste
caso, o que importa, mesmo, é a magia, em tom de azul, que acompanha o
presente.
Imagens: Google
Fonte: Mundo das Marcas
Que coisa mais liinda! Adorei os acessórios, não conhecia essa marca..
ResponderExcluirParabéns pelo seu blog, está lindo!
Estou seguindo, será bem vinda no meu também. beijos
<3
http://bybruni.blogspot.com.br/
https://www.facebook.com/blogbybruni/
Obrigada querida.
ExcluirEstou indo te visitar =)
Nossa, adorei a postagem. As jóias são lindas e remete a algo tão vintage e chique ao mesmo tempo. Lendo a postagem me lembrei do filme "Bonequinha de Luxo" <3 Eu estava lendo e você escreveu que o presidente Lincoln faleceu em 15 de abril de 1864, só que quando li sobre ele, dizia que ele faleceu em 1865.
ResponderExcluirSo... Indiquei seu blog pra uma tag <3 Dá uma conferida!!
http://blogcarlosabreu.blogspot.com.br/2016/02/tag-liebster-award.html
Poxa Carlos é verdade mesmo! Desculpa, foi um erro de digitação, ele faleceu em 15 de abril de 1865, muito obrigada por avisar, vou corrigir aqui =D
ExcluirValeu por me indicar, vou responder a tag sim *.*
Bjão